Terceiro filho da Rainha Elizabeth II, Príncipe Andrew é acusado de fazer parte de grupo de tráfico sexual

Depois de a polícia britânica informar que não tomará qualquer medida contra o príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth II, por causa das denúncias de abuso sexual, se engana quem pensa os membros da realeza não enxergam os danos que a história ainda pode causar para a Família Real.

De acordo com fontes do The Times, o príncipe William, que é também o futuro rei da Inglaterra, não apenas discorda de todas as atitudes criminosas do tio, como ainda as considera extremamente indelicadadas e ingratas, dada a extrema exposição e repercussão que o caso tomou desde que veio a público, em 2019.

“William não é fã do tio Andrew. Qualquer ideia de que não haja gratidão pela monarquia, qualquer coisa que possa levar o público a pensar que os membros mais antigos da família real não são gratos por sua posição, [William acha] realmente perigosa”, disse uma fonte ao jornal.

Vale lembrar que o Duque de York está afastado de suas funções e fugindo dos holofotes, mesmo negando as acusações feitas por Virginia Roberts Giuffre, de 38 anos, que relata ter sido abusada sexualmente por ele em diversas ocasiões. O caso faz parte da investigação contra a rede de tráfico sexual mantida por Jeffrey Epstein, que envolvia não apenas diversos menores, como muitos nomes famosos e da alta sociedade. O magnata chegou a ser preso em 2019, mas semanas depois se suicidou em sua própria cela.

Essa falta de ação das autoridades britânicas, deixando Andrew livre e sem qualquer prosseguimento na denúncia, teria deixado o príncipe William irritado e preocupado em como isso pode “ameaçar totalmente a reputação da coroa”. Ainda segundo as fontes, o futuro rei estaria empenhado em fazer com que o tio não retome nenhuma de suas funções dentro do palácio.

Além dele, a rainha Elizabeth II é mãe de Charles, Anne e Edward, frutos do casamento da monarca com o príncipe Phillip, que morreu em abril deste ano, aos 99 anos.